A mais nova funkeira do pedaço é a socialite Heloísa Faissol, que depois de ser atrizmodeloemanequimtrapezistaeestilista, lançou sua primeira música de trabalho, "Dou pra Cachorro".
A cantora está sendo muito criticada, em especial por não ser parte da 'comunidade', mas ela diz que não liga. Até porque ela já é frequentadora assídua do Morro da Babilônia, onde fez amizades e tira inspiração para suas músicas. São de lá, também, suas 2 dançarinas - uma das quais vai se formar em direito em breve. Outra crítica que recebe de funkeiras já estabelecidas, como MC Sabrina e MC sei-lá-o-nome que canta numa dupla aí, é sobre o conteúdo de suas letras: para alguns, o funk (e o sexo no funk) seriam apenas formas de se promover. Felizmente, ela conta com o apoio de Tati Quebra-Barraco (a vovó de 29 anos), que adoraria fazer um dueto com esse novo talento, e de outros nomes ilustres, como Valeska da Gaiola e a mãe loira do funk Verônica Costa, que disse recebê-la de braços abertos.
Os futuros fãs de Heloisa podem ficar tranquilos: a moça não pensa em desistir assim tão fácil, já que diz sempre ter tido "o sonho de ter um trabalho que desse retorno à sociedade". Para os que falam mal da sua música, ela também tem a resposta na ponta da língua: “Trato da mulher contemporânea, que fala abertamente de seus desejos sexuais sem tabus ou barreiras. Me espelhei nas amigas que estou fazendo por aqui. O pobre tem menos pudor de sua sexualidade; os ricos fazem pior e escondem”.
Ela não tem dinheiro para produzir seu CD, então seu único trabalho é "Dou pra Cachorro", que pode ser encontrada na versão proibidão e na versão light.
Escute a música
AQUI .
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Análise de "Dou pra Cachorro"
Em primeiro lugar eu não consegui descobrir que versão da música é essa. Como está no site d'O Dia, eu chuto que seja a light, mas há dúvidas. Os latidos no começo e rimas mais-que-ricas são super funk. Mas a única parte que chama a atenção é a que começa com " se você não me acalmar" , no minuto 1:10, que é a que mais se aproxima do gênero musical.
No geral a música decepciona, em especial no refrão (que pra mim tá longe de ser funk, assim). Falta um algo, um que de funk que torne a música própria pra descer até o chão e rebolar. Meu conselho é que ela aproveite o apoio da Valeska e tome umas aulinhas.
Para terminar, uma observação: se eu fosse um homem não tenho certeza se gostaria de ser chamado de cachorrinho...ou de ter minhas partes intimas chamadas de bichINHO. Sabe como é, ego e essas coisas.
fonte:
Jornal O Dia -->
http://www.gterra.com.br/blog-de-caxias (o link não é do jornal, mas a matéria é essa)
O Dia Online
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/4/socialite_sobe_o_morro_e_vira_funkeira_4419.html